A cada dia que passa está se tornando
insustentável a permanência do pastor deputado Marco Feliciano à frente da
presidência da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara Federal.
Nos últimos dias, o parlamentar tem perdido o pouco
do bom senso que lhe resta e passou a disparar frases insensatas e desconexas,
deixando-o numa posição ainda mais vulnerável diante das muitas acusações de
racismo e homofobia que lhes persegue desde antes de ser eleito deputado.
Agindo assim, Feliciano demonstra que, de fato,
não está preparado nem mesmo para ser parlamentar, muito menos do comando de
uma das mais importantes comissões do país.
Para esta função, exige-se uma pessoa completamente
neutra, nobre e que esteja afim de apaziguar e não de tumultuar e achincalhar a
Comissão, a qual visa unicamente dar estabilidade a condição de direitos dos
brasileiros em todas as áreas.
Um pastor, como é o caso de Feliciano, não
pode envergar o comando da Comissão, pois trata-se de uma pessoa que defende
explicitamente seus instintos doutrinários, e danem-se os demais.
É por situações como
esta, que o Senhor
Jesus aconselha aos que Nele crêem para se afastarem de estados de coisas como a
que Feliciano está convivendo.
O estado de direito em
Jesus não coaduna
com a realidade de direitos da humanidade. No entanto, Ele avisa que nem por
isso deve o cristão, de fato, sair por aí acusando e julgando as pessoas pelas
suas pecaminosidades diante de Deus.
O próprio Jesus ressaltou, no campo espiritual, que os que
fazem as vontades do Mundo serão julgados não por Ele e nem pelos seus fiéis,
pois já há quem os julgue: a sua Palavra, os Evangelhos (Novo Testamento).
Diante disso, nenhum pastor ou igreja deve sair
por aí, em nome de Jesus, atacando a tudo que está no Mundo e que esteja contra
as ordens de Jesus. Quem age assim não está falando em nome de Jesus e será
julgado pelas suas próprias palavras e ações.
Jesus enfatizou também que a Salvação é para aqueles que
estão doentes e não para os que se acham são, como parece ser o caso de
Feliciano.
O pastor fala e tumultua por si mesmo, mas jamais
tem o direito de falar em nome de Jesus, ainda que use a Bíblia para discorrer
em acusações contra os homossexuais, gays, negros, índios e assim por diante.
Jesus requer do cristão o papel de tirar as pessoas do
pecado para que estas conheçam a verdade e não jogar sobre elas mais acusações,
como já fizeram no passado os judeus com a Lei de Moisés que fazia os israelitas
praticar uma religiosidade externa e não internamente, nos seus âmagos. Ou
seja, na vida espiritual.
Em Jesus é necessário que o cristão pratique
o arrependimento e a conversão, desejando a todos que estão longe das verdades
cristãs: a felicidade espiritual que só se encontra no Filho de Deus, que
intercede por todos diante do Deus Vivo.
Para o bem do país e até mesmo da sociedade evangélica,
é salutar que Feliciano se afaste da presidência da Comissão e passe a rever
seus conceitos de ética e moral cristã para, quem sabe, corrigir o seu destino
daqui para frente.
Mas, o mais lamentável de tudo isso, é a
falta de serenidade do partido dele, o PSC (Partido Social Cristão), que se
dizendo cristão, resolve apoiar as radicalidades extremas de Feliciano.
Que os dirigentes do partido também retomem o bom
senso e retroaja na insana loucura de manter Feliciano na presidência da
Comissão.
Que Jesus Cristo, o Filho do Deus Único e Vivo, tenha
misericórdia de Feliciano e dos dirigentes do PSC. Amém!
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